terça-feira, 19 de julho de 2011

O mágico mundo de "O Mundo Mágico de Escher"


Folder da exposição O Mundo Mágico de Escher

Aconteceu em São Paulo, dos dias 19 de abril à 17 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição intitulada "O Mundo Mágico de Escher". A mostra, que também passou por Brasília e pelo Rio de Janeiro, alcançou mais de um milhão de visitantes e é a mais completa exposição das obras do artista que já esteve no Brasil.

Maurits Cornelis Escher
Maurits Cornelis Escher (1898-1972) foi um artista gráfico holandês conhecido por suas contruções impossíveis e obras que exploram o infinito e as mudanças, padrões e fórmas geométricas principalmente em xilogravuras (técnica em se usa a madeira como matriz para reproduzir imagens em papel ou outro suporte) e litogravuras (semelhante à xilogravura, mas a matriz usada é feita de pedra). A exposição contou com 95 obras do artista, dispostas em quatro dos cinco andares do Centro Cultural, de forma temática e interativa, levando os visitantes a conhecerem suas percepções e ideias sobre o cotidiano e o mundo a sua volta.
  
Além das obras, também foram apresentadas releituras ou construções inspiradas nas peças mais famosas de Escher. Salas temáticas, aparelhos ou estruturas interativas, vídeos explicativos; com enfoque fortemente visual, o trabalho de Escher foi apresentado usando-se as mais diversas metodologias, desde a exposição pura de seus quadros até a elaboração de programas computacionais que vislumbrassem verdadeiramente a sensação de movimento e infinitude que suas obras nos provocam.

Fantástica para todas as idades, a exposição pôde ser visitada pelos mais diversos públicos, desde grandes grupos escolares em excursões monitoradas à grupos familiares, de amigos ou visitantes desacompanhados; adultos, crianças, idosos; conehcedores e amantes das artes, interessados, curiosos; físicos, matemáticos, cientistas em geral.

Adorado nas áreas científicas pelos conceitos implicitos em suas obras, como as simetrias, as proporções e distorções geométricas, a exposição artística de Escher pôde ser usada como gancho para trabalhar conceitos básicos, especialmente os vistos no Ensino Médio, de matemática ou física (detalhe para as contruções interativas Sala da Relatividade e Metamorfose Platônica).

À esquerda, a construção Sala da Relatividade. À direita, a obra Metamorfose Platônica.

Completa e bonita de se ver, a exposição foi um sucesso em São Paulo, tanto pela divulgação muito bem feita nos mais diversos veículos de informação como pelo boca-a-boca, feito por quem foi e, quase que inevitavelmente, se apaixonou pelo trabalho de M. C. Escher e pelo acervo apresentado. Acervo que, aliás, pertence à coleção do Haags Gemeentemuseum, que mantém o Museu do Escher na Holanda. Agora, para ter outra oportunidade como essa, só daqui há no mínimo quatro anos, que é quando o museu terá permissão para liberar as obras novamente.

Quem não foi, perdeu!


Detalhes técnicos:

Quando? De 19 de abril à 17 de julho. (É, acabou mesmo. =/ )
Onde?  No Centro Cultural Banco do Brasil -  Rua Álvares Penteado, 112 - Centro.
Acesso? Pelas estações São Bento e Sé do metrô.
Quanto? Gratuíta!
Faixa etária? Livre para todos os públicos.
Acessibilidade? O prédio conta com elevadores e equipe treinada para atender deficientes auditivos, mentais e visuais.

Equipe: 
Patrícia Cristina Costa Ladeira
Thais Helena Inglêz Silva
Vinícius da Costa Almeida
Viviane do Nascimento Bianchi

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